contextualização2

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A enfermagem caracteriza-se essencialmente por ser uma profissão de cuidados; que têm como finalidade restabelecer a saúde do indivíduo que, em geral, encontra-se de alguma maneira debilitada quando tem de dispor dos atendimentos próprios à profissão.
Atualmente, há uma preocupação com a saúde mental e bem-estar dos trabalhadores da área da saúde. É crescente o afastamento permanente do trabalho por doenças mentais tende, em um futuro próximo, a superar os afastamentos por doenças cardiovasculares e osteomusculares (CORGONZINHO, 2002).
A enfermagem, como profissão, solicita auto-reflexão para poder cuidar, efetivamente, do outro. É uma profissão que requer uma demanda de atenção, compaixão e simpatia. Os profissionais de enfermagem, diante dessa situação podem sentir-se irritados, tristes, desapontados e, isso pode gerar sentimentos de culpa e ansiedade, por serem observados, geralmente, como incompatível com o perfil profissional (PRETO; PEDRÃO, 2009).
A partir do momento que o capital tornou-se fundamental para viver, os profissionais deixam de lado suas limitações para conquistá-lo. Percebe-se o quanto a área da saúde é uma área desvalorizada, favorecendo que estes profissionais dobrem plantões na busca por este capital.
Por outro lado, numa proporção menor, também temos aqueles profissionais que dobram plantões por falta de mão de obra, pois não conseguem deixar pacientes ou colegas de trabalho desamparados. Com a evolução do homem quanto aos processos contemporâneos, o capitalismo exacerbou essa prática.
A maioria destes profissionais é de gênero feminino. Estas, em sua maioria, são as responsáveis, e muitas vezes, únicas provedoras de renda no lar. O ambiente se tornou cada dia mais hostil, a mão de obra desvalorizada, e o desgaste maior devido a carência da saúde. É comum se ouvir dizer nunca ter apresentado qualquer tipo de TMC (Transtorno Mental Comum), porém o discurso destes profissionais é contraditório e durante a entrevista muitos relatam problemas

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