Contextualização dos livros Pedagogia do oprimido e Revolução dos bichos

CONTEXTUALIZAÇÃO O presente trabalho consiste em uma análise das obras ”Pedagogia do oprimido” e “Revolução dos bichos”, com intuito de apresentar as principais ideologias constituintes nos dois livros que servirão de bases para refletirmos sobre a realidade social, onde analisaremos comparativamente as idéias e problemáticas abordadas pelos autores Paulo Freire e George Orwell, a qual nos possibilita momentos de reflexão e construção dos saberes sobre a sociedade aprendente e a suas limitações no mundo dos autoritaristas. Em ambos os livros, os autores buscam revelar a realidade de muitos países subdesenvolvidos onde as classes menos favorecidas são excluídas e marginalizadas e os mais favorecidos impedem a liberdade dos demais, levando as classes inferiores se submeterem as ordens e leis sem questionarem. A elite dominante busca elevar a classe proletária, não de forma positiva, mas como um aparelho ideológico da burguesia a serviço de seus interesses. Por que se sentindo fragilizados, necessitaram dos que dominam para sobreviverem.
PEDAGOGIA DO OPRIMIDO (PAULO FREIRE) Em suas primeiras palavras o autor apresenta suas reflexões elaboradas através de observações realizadas em vários setores da educação durante cinco anos no Brasil. O primeiro aspecto observado é a conscientização sobre “medo da liberdade” e a negação da critica onde a consciência pode abrir porta a liberdade para a critica e a reflexão que veremos em quatro capítulos. Em seu primeiro capitulo que tem como titulo “justificativa da pedagogia do oprimido”, Freire justifica a escolha do titulo pedagogia do oprimido. O livro procura conscientizar a sociedade mostrando a realidade sobre a desigualdade social e as camadas menos favorecidas economicamente, sendo sujeitos dos opressores, o que se deseja é transformar essa realidade, tratando-se de um trabalho de conscientização e politização. Para ele, a luta pela liberdade deve ser vista e sentida por ambas as partes. Ele