Contemporânea

A REVOLUÇÃO INGLESA

A Revolução Inglesa, de acordo com Lawrence Stone não pode ser tida como causa apenas motivos individuais. O autor explica a partir de três pontos: • O povo se revolta em busca de participação política já que o rei tirano estava se exaltando em suas decisões; • Um grupo de pessoas se revolta com o rei que apenas defendia os direitos do povo, mas vale ressaltar que esta explicação foi dada por um ministro do rei Carlos I; • Trata a Revolução Inglesa como uma revolução religiosa, onde se instala um conflito entre a Igreja Anglicana e a Puritana. Para compreender melhor a precisamos destacar alguns pontos. A Revolução Inglesa foi uma revolta de classes, onde quem não tinha poder lutava para tê-lo. No caso temos uma classe que estava cada vez mais forte, a burguesia em contraposição ao rei, apoiado pelo clero e pela nobreza. O rei tinha poder absoluto, tanto que por diversas vezes dissolveu o parlamento, e agora o povo queria poder decidir o rumo de suas próprias vidas. Carlos I então confere ao povo a tal participação política que queriam, mas que não mudou em nada já que o poder do rei continuava sendo soberano e o mesmo podia ou não acatar as decisões do parlamento. O rei tinha poder até no que diz respeito aos ritos religiosos. Durante as missas eram lidos todos os acontecimentos que rodeavam o rei e como consequência o povo ia às missas não pra orar, mas para saber o que estava acontecendo com o rei. O rei representava a figura do papa. Vale ressaltar que a igreja era um aparato político, já que os padres eram pagos pelo rei e os bispos também escolhidos por ele. A religião oficial da Inglaterra era a anglicana e diante disso podemos destacar duas visões que geraram a mudança para a puritana. A primeira é de que o rei queria se divorciar, e a igreja anglicana não permitia, sendo por isso que ele instala a puritana. Na segunda temos a igreja puritana como adequada às mudanças sociais que