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Contêineres: o início
No tempo das caravelas os tonéis reinavam como padrão de embalagem das mercadorias transportadas pelo mundo. No entanto, a partir da Revolução Industrial e, principalmente, no século XX, surgiu a necessidade de um padrão de embalagem mais adequado às novas necessidades do transporte multimodal.
No decorrer da Segunda Guerra Mundial o grupamento logístico do exército norte-americano constatou a necessidade de possuir hospitais de campanha móveis. Então, foram fabricadas caixas de aço dispondo de acesso para as macas com os feridos nas quais se instalou, experimentalmente, um pequeno centro cirúrgico. A iniciativa foi bem-sucedida e rapidamente propagada. Estava inventado o contêiner.
"O contêiner é um recipiente construído de material resistente, destinado a propiciar o transporte de mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, devendo atender às condições técnicas e de segurança previstas pela legislação nacional e pelas convenções internacionais ratificadas pelo Brasil". Esta é a definição dada pelo Artigo 4º do Decreto nº 80.145 de 15 de agosto de 1977.
A globalização, a abertura de novos mercados, a concorrência internacional, a produção de produtos em países com mão de obra barata, o crescente consumo mundial devido ao aumento da população e sua renda, entre outros fatores, são responsáveis pelo aumento das exportações e importações entre países. O transporte marítimo é o principal modal para transferência de cargas entre países, permitindo uma grande capacidade de carga acondicionada e com fretes mais reduzidos até seu destino final.
Falando de modo simples, os contêineres são grandes caixas metálicas que geralmente vemos circulando pelas cidades, indo e vindo. Muitos devem se perguntar: O que deve ter dentro delas? Ou, muitas vezes, no trânsito urbano, tenta-se fugir em virtude do tamanho e pelos acidentes que, de vez em quando, acontecem. Estas caixas são o pilar da economia dos países e nelas são