Contabilidade

É notório o fato de que desde seu surgimento o ser humano tem buscado aprimorar-se e em todos os campos nos quais está inserido, tornando-se desta maneira um ser inteiramente mutável e adaptável a qualquer realidade apresentada, tanto nos âmbitos social, cultural e também econômico.
No campo da contabilidade esse principio de evolução contínua também é valido, afinal desde seu surgimento, através dos estudos de Luca Pacioli, até nos dias de hoje muito tem sido aprimorado e ainda muito precisa ser revisado. Ultimamente uma grande discussão acerca de um tema especifico tem, ganhado espaço no cenário contábil, o processo de adequação as normas internacionais tornou-se “a bola da vez” em qualquer bate papo entre os profissionais atuantes na área.
O anuncio de criação da nova lei 11.638 em 2007, gerou preocupação aos contadores, que surpresos não conseguiram mensurar o grau de dificuldade que seria encontrado para a adequação aos padrões da nova IFRS (International Financial Reporting Standards), adequação que a partir daquele momento tornava-se eminente e compulsória.
Entre os objetivos da lei 11.638/07, destaca-se a necessidade de alterar artigos previamente dispostos na lei 6.404/1976 para atualizá-la ao novo mundo de negócios globais, além de ressaltar a busca por maior transparência nas atividades empresariais brasileiras. Basicamente, a instituição da nova IFRS representa uma ferramenta do governo federal para alcançar uma padronização de toda a prática contábil executada no país, aos padrões internacionais de contabilidade.
No âmbito da obrigatoriedade de elaboração, a nova lei disciplina que além das demonstrações financeiras já anteriormente previstas (balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados e demonstração do resultado do exercício), devem ser apresentadas as demonstrações dos fluxos de caixa e, em casos de companhias abertas, as demonstrações de valores adicionados.
Algumas mudanças afetaram diretamente a estrutura das