Contabilidade

Extermínio indígena e perda de terra

Introdução
A história apresenta o índio como elemento hostil e cruel. Poucas vezes, é acentuado que o seu comportamento violento resulta de uma reação a uma violência, a invasão que geralmente era feita pelos estrangeiros que ocuparam seu território.

Conceito

Estima-se que cinco milhões de índios viviam no Brasil em 1500, na época do descobrimento. Outra estimativa é a de que esses nativos estavam distribuídos em 1.400 tribos, que falavam 1.300 línguas diferentes. Infelizmente, devido à precariedade de dados históricos, torna-se impossível precisar a totalidade da população indígena do Brasil em 1500. Atualmente no Brasil estima-se que a população indígena brasileira é de menos de um milhão.
Os primeiros contatos entre brancos e índios foram amigáveis. Mais tarde, quando teve início a exploração agrícola, os índios passaram a ser um obstáculo para os colonizadores, que precisavam de suas terras e de seu trabalho. Assim, os colonizadores tomaram suas terras e os indígenas começaram a ser obrigados ao trabalho da lavoura, os que resistiam eram mortos.
Exemplo:
A escravidão dos indígenas acontecia principalmente nas áreas mais pobres, onde havia poucos recursos para a compra de escravos negros. O maior exemplo disso foi a Capitania de São Vicente (São Paulo).

Permanecia da Questão no Brasil atual Seguindo esse raciocínio, supomos que aqueles cinco milhões de indígenas de 1500 se teriam reduzido a quatro milhões um século depois, com a dizimação pelas epidemias das populações do litoral atlântico, que sofreram o primeiro impacto da civilização pela contaminação das tribos do interior com as pestes trazidas pelo europeu e pela guerra. No segundo século, de 1600 a 1700, prossegue a depopulação provocada pelas epidemias e pelo desgaste no trabalho escravo, bem como o extermínio na guerra, reduzindo-se a população indígena de quatro para a dois milhões. Exemplo 2:
Assim foi, então, o