CONTABILIDADE E ECONOMIA.resumo

2655 palavras 11 páginas
3

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB – CAMPUS VII
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCENTE: JOSÉ ROBÉRIO LIMA XISTO

Atualmente assistimos a um crescente aumento do número de palestras, seminários e discussões sobre a Contabilidade Brasileira diante desse desafiador tema da globalização. Entre os temas surgem assuntos como a Nova Economia, a contabilização dos Intangíveis, o Capital Intelectual, o Goodwill, o Valor Econômico de uma empresa e os novos métodos de avaliação.
A nossa contabilidade (doméstica) precisa, urgentemente, de se reformular para atender ao (IASB) - Organismo de Normas Contábeis Internacionais, que tem a prerrogativa de buscar a uniformização contábil e manter estreita a relação com o organismo internacional. Embora estejamos num patamar avançado no tocante à contabilidade de micro e pequenas empresas, assim como na reformulação da Lei de Sociedade Anônimas, cumprida pela Lei 10.303/2001, cujas alterações são frutos de estudos da Comissão de Valores Mobiliários; ainda se faz necessário arrumar a nossa contabilidade (interna) para depois dar passos largos rumo à globalização contábil, isso porque, os nossos serviços contábeis são visto muito mais como de
"despachante" (serviços burocráticos, guias, obrigações fiscais, etc).
Por outro lado, persiste no Brasil a cultura de sonegação de impostos, razão pela qual a contabilidade é vista apenas como instrumento fiscal e de escrituração contábil, isso porque, talvez, a nossa carga tributária alcance 1/3 do PIB.
Mikhail Lopes, em reportagens para Revista Exame, mostra as diferenças entre o valor de mercado da empresa e o valor contábil. A discrepância maior nas empresas da Nova Economia ocorre por um motivo simples: os ativos mais importantes delas não são fábricas ou máquinas, declaradas como patrimônio no balanço. São marcas, clientes ou as tecnologias que se desenvolvem. Eles são ativos conhecidos como intangíveis. Não existem contabilmente, muitas vezes,

Relacionados