consumo X necessidade
A educação deve contribuir para a autoformação da pessoa, ultrapassar a preocupação restrita da informação. Para isso a afirmação do pensamento:
“Há inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre os saberes separados, fragmentados, compartimentados entre disciplinas, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais, planetários. (Morin E., 2003, p.13)”.
O fato de a escola exercer um papel fundamental no sentido de permear em seus espaços possibilidades de aprendizagens, o que implicitamente requer a construção e a apropriação do conhecimento, centra-se no paradigma do conhecimento que configuramos em linhas gerais, o esforço do espírito humano para compreender a realidade. Vivemos dias em que tudo é relativo onde a verdade não é mais considerada uma referência autêntica do existir da cultura humana, passando do paradigma da racionalidade objetiva para racionalidade subjetiva, incluindo a visão da totalidade.
O ser humano por se um aprendiz do nascimento até a morte, necessita desenvolver e aperfeiçoar suas potencialidades através, da parceria e envolvimento com outros seres. A escola conhecedora desta implicação tenta oportunizar a participação da comunidade neste processo.
É consistente perceber que a questão sócio-ambiental está entre laçada entre a lógica que explora as classes e submete os povos aos interesses de poucos países ricos e poderosos, pois a terra é depredada e explorada, sem solidariedade para com o restante da humanidade e para as futuras gerações. Hoje a natureza é tratada como um “supermercado” e não é vista como um patrimônio comum e de urgente conservação.
A ecologia tornou-se o contexto de todos os problemas, pois em tudo urge analisar o impacto ambiental, a qualidade de vida, a sustentabilidade da natureza, das sociedades e das pessoas.
“O desafio será conseguir que os humanos se entendam como uma grande família terrenal junto com outras espécies e que redescubram seus caminhos de volta a