Consumo, meio ambiente e logística reversa
Hoje, mais do que nunca, em um quadro de mudanças climáticas, vem se tornando claro que nossa comunidade mundial necessita urgentemente adotar estilos de vida mais sustentáveis, de modo a reduzir tanto as taxas de utilização dos recursos naturais como os níveis de emissão de CO2. Ao mesmo tempo, também é necessário melhorar as condições de vida dos mais pobres, ajudando-os a satisfazer suas necessidades básicas em um ambiente sadio e equilibrado. Os 15% da população mundial que hoje vivem em países de alta renda são responsáveis por cerca de 56% do consumo mundial, enquanto que a faixa de 40% da população mais pobre, que habita países de menor renda apenas respondem por 11% desse consumo; Segundo as projeções, por volta de 2025 a população mundial deverá mundial deverá alcançar a casa dos 8 bilhões de habitantes. Esta pressão demográfica, quando combinada à elevação dos padrões de vida, poderá vir a causar sérias tensões na distribuição de recursos como terras, água e energia, principalmente nos países emergentes; A produtividade agrícola vem aumentando; porém, está maior produtividade e expansão não se dá sem sérias ameaças a outros ecossistemas. Os mais ameaçados são as grandes florestas, as regiões de montanhas e os mananciais e aquíferos. De acordo com a Global Footprint Network (Rede Global da Pegada Ecológica), a cota de recursos naturais que a natureza poderia oferecer em 2013 se esgotou no último dia 20 de Agosto. Em menos de oito meses, o consumo global exauriu tudo o que a natureza consegue repor em um ano e, entre setembro e dezembro, o planeta vai operar no vermelho, o que causa danos ao meio ambiente. À medida que se aumenta o consumo, cresce o débito ecológico, traduzido em redução de florestas, perda da biodiversidade, escassez de alimentos, diminuição da produtividade do solo e o acúmulo de gás carbônico na atmosfera. Essa sobrecarga acelera as mudanças