Consumo, logo existo

CONSUMO, LOGO EXISTO Bárbara Dutra de Oliveira[1]

RESUMO
A publicidade comercial, os publicitários que a desenham, levam anos trabalhando para que as pessoas recebam subliminarmente a mensagem de que a juventude, a saúde, a virilidade, a feminilidade, a masculinidade, o êxito social e tantas outras coisas do tipo, dependem do que se consome. Para isso, mostra sempre a mesma imagem de que todos devemos ser: jovens, ricos, bonitos, felizes. A simbologia associada pela publicidade a todos e cada um desses estereótipos de homem e de mulher ideal, constituem autênticas referências para a vida social da maioria dos cidadãos e cidadãs. “A beleza, a juventude eterna, o êxito, a classe, o prazer, a harmonia da natureza e do mundo, entre outros valores são postos em cena pela publicidade para vender um universo simbólico associado aos produtos. Vale tudo para atingir esse processo de análise e síntese das comunicações: a projeção de nossos desejos e aspirações, as insinuações de êxito e virilidade, o encanto do sexo, o convite para a aventura, a invenção de mundos e universos imaginários. A publicidade funciona corporativamente os rituais, os mitos e valores que formam normativamente a estrutura sociocultural de um universo simbólico dado, centralizando os atributos de sociabilidade no próprio objeto de mercado.” (Sierra, 1999). Impulsionados pela simbologia quase onírica que se esconde atrás da publicidade, os homens e mulheres constroem suas existências cotidianas em torno de um estilo de vida que necessita do mercado para satisfazer constantemente suas pretensões mais profundas. A publicidade comercial é feroz e não respeita gêneros nem idade, todos são vítimas em potencial de sua influencia e poder de persuasão. O presente estudo apresenta ….., tratando-se de pesquisa bibliográfica e ensaio fotográfico, com o objetivo de mostrar o quanto o homem é pequeno diante das grandes marcas e da massiva publicidade que leva ao consumismo. As fotografias....