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Transito no mundo

Radares, projetos de educação e muita tecnologia para vencer a luta contra a imprudência no trânsito

Doenças cardíacas. Câncer. Acidentes de trânsitos. Nesta ordem, eis os maiores responsáveis por mortes no Brasil. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em 2008 tivemos 32.465 mortes graças ao álcool, ao cansaço, ao desrespeito à sinalização, à imprudência, ao excesso de velocidade, à impunidade e à falta de fiscalização. E em outros países o quadro é o mesmo? Parece que não.

Na Alemanha, por exemplo, tivemos no último ano o menor número de mortos em estradas, desde 1950: 4.467, de acordo com as informações do Departamento Federal de Estatísticas (Destatis). Isso significa que os alemães não andam de carro? Pelo contrário. Especialistas garantem que esse número é reflexo da boa qualidade das estradas e do extremo respeito às sinalizações.

Em 45% das rodovias alemãs não existe limite de velocidade, mas em compensação eles têm scanners, radares, sensores ópticos e câmeras 3D e de infravermelho nos veículos. Cada vez menos os carros são dependentes dos motoristas. Em 1970, 21.332 pessoas morreram em acidentes automobilísticos na Alemanha. O uso de recursos de direção assistida começou no país naquela década com o advento do ABS, que evita o travamento das rodas em freadas.

Hoje, as marcas alemãs exibem dispositivos como o Night Vision, da BMW, que usa câmeras infravermelhas para identificar, à noite, obstáculos potenciais, como pedestres em movimento. A câmera pode detectar formas a mais de 300 metros de distância. Se o computador do carro perceber alguém atravessando a rua e concluir que a situação é perigosa, imediatamente exibe um alerta (projetado no para-brisa) pedindo que o motorista desacelere. Mesmo a 100 km/h, o motorista terá até sete segundos para ter uma ação evasiva, se for necessário. No entanto, os engenheiros ainda não estão satisfeitos e projetam um futuro em que talvez nenhuma intervenção humana seja necessária

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