“CONSTRUINDO UMA NAÇÃO NO BRASIL DO SÉCULO XIX: VISÕES ANTIGAS E MODERNAS SOBRE A CLASSE, A CULTURA E O ESTADO”, DE RICHARD GRAHAM

970 palavras 4 páginas
COMENTÁRIO A “CONSTRUINDO UMA NAÇÃO NO BRASIL DO SÉCULO XIX: VISÕES ANTIGAS E MODERNAS SOBRE A CLASSE, A CULTURA E O ESTADO”, DE RICHARD GRAHAM
Thomas H. Holloway*.
Neste excelente ensaio, Richard Graham trata questões importantes no estudo comparativo da formação do estado e da construção de nações no Brasil e na América espanhola, durante e depois do período de independência política no começo do século XIX. Há temas abrangentes, e nenhum tratamento breve poderia esperar cobrir todos os casos comparativos das Américas em detalhes. Este ensaio, informado por uma avaliação de variante ampla da literatura sobre os temas, trata pela familiaridade íntima do autor de maneira subjetiva, é bastante sugestiva de possibilidades. Este ensaio serve para avançar a compreensão, bem como para promover a discussão entre historiadores de questões importantes relativas à seqüência causal de interesses de classes, o desenvolvimento de instituições de estado, e um senso de nacionalismo.
A ênfase do Professor Graham situa-se sobre a base social de um projeto político dividido no Brasil depois da independência é bem apoiada e convincente, especialmente quando contrastada com exemplos da América espanhola. No Brasil, a legitimidade e a estabilidade fornecidas por uma monarquia teoricamente forte, finalmente, confirmaram-se, na prática, no seu processo de conduta com as revoltas regionais e ameaças de grande transformação durante o segundo quarto do século XIX, serviram como incentivo poderoso para a unidade nacional entre elites regionais. Aquelas elites agrárias e comerciais, por sua vez, foram capazes de recorrer à autoridade e aos recursos do estado, operando através de redes patronais, para reforçar seu domínio sobre os sub-sistemas regionais e locais. Nesse modo de interesse próprio local funcionava em simbiose com as instituições de um aparato de estado centralizado teoricamente.
Um motivo pelo qual este plano funcionou no Brasil, em aparente contraste com as áreas da

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