Considerações sobre o filme sociedade dos poetas mortos

Depreende-se do filme o autoritarismo presente na família de um garoto chamado Neil que é intimado pelo seu professor a agir de tal forma através de reflexões sobre a vida, chegando a citar uma expressão marcante que os alunos incorporaram realmente para a vida: Carpe diem. Que significa aproveitar o dia presente, aonde mais tarde veio a criar uma espécie ‘’irmandade’’ entre os alunos, onde eram livres para recitar poesias, ideias, e diálogos não comuns no internato que retrata o lado da vida amorosa. Algo não visto com bons olhos pela instituição que demonstrou sua rigidez ao renegar o lado artístico como foco de formação dos alunos, que era cobiçado pelo Neil, e ao tentar descobrir quem fazia parte da sociedade dos poetas mortos utilizando a violência como meio.
O professor chegou a impressioná-los com sua metodologia em sala de aula. Pois, ao vermos o filme, a relação do professor-aluno se baseou em aulas diferentes das outras, na qual o professor dava maior liberdade e incentivo aos alunos pensarem por si próprios e não segundo as regras do internato. Algo que chegou até a impressionar outro professor quando surpreendeu os alunos rasgando folhas do livro. É sabido que no filme ao apresentar toda uma tradição presente no internato em questão às regras, possibilita fazer uma comparação com as redes de ensino na atualidade que contém regras de conduta escolar, tanto regras para serem seguidas pelo corpo pedagógico, como principalmente os alunos.
O professor não é livre para agir tal como o John Keating, tem que seguir um conjunto de normas exigidas pela escola quanto a sua metodologia, e a forma de lidar com o alunado, levando em conta que ao entrar em sala de aula, dizer que ‘’ quem manda na aula é o professor a partir do momento que está dando aula’’ tem o seu limite imposto, logicamente. Claro que não só as instituições guiam o professor por meio das regras, como também o professor pode fazer isso com o aluno, pois uma docência sem autoridade não está