Conservacao genetica
A capacidade das espécies em sobreviverem a essa situação cabe à maior heterogeneidade espacial possível na constituição desses habitats. A constante retirada de espécies arbóreas nativas e o cultivo exploratório de algumas espécies comerciais em monocultura têm causado erosão na biodiversidade, nos diversos ecossistemas espalhados pelo País.
A conservação genética consiste em um processo técnico, fundamentado em bases científicas, de manutenção permanente da diversidade e variabilidade genética de germoplasma em condições especiais, para fins de preservação das espécies e melhoramento genético. Dessa forma existem estratégias para salvar as espécies em perigo de extinção: a conservação in situ e a ex situ.
Fragmentação Florestal
A redução no tamanho dos fragmentos e o seu isolamento em forma de ilhas desencadeiam alguns processos ecológicos e genéticos populacionais com conseqüências potencialmente desastrosas (ISHIHATA, 1999).
A fragmentação introduz uma série de novos fatores na história evolutiva de populações naturais de plantas e animais. Essas mudanças afetam de forma diferenciada os parâmetros demográficos de mortalidade e natalidade de diferentes espécies e, portanto, a estrutura e dinâmica de ecossistemas. No caso de espécies arbóreas, a alteração na abundância de polinizadores, dispersores, predadores e patógenos alteram as taxas de recrutamento de plântulas; e os incêndios e mudanças microclimáticas, que atingem de forma mais intensa as bordas dos fragmentos, alteram as taxas de mortalidade de árvores.
A fragmentação florestal, além de isolar reprodutivamente indivíduos que contêm apenas uma pequena amostra do conjunto gênico da