Conquista dos incas pelos espanhóis

Nós vamos tentar mostrar como foi a conquista dos Incas pelos espanhóis. Mas antes de entrarmos de fato no nosso texto, vamos fazer um pequeno resumo do que era o povo Inca antes da chegada dos conquistadores.
A civilização inca foi uma cultura andina pré-colombiana e um Estado-nação, o Império Inca. Existiu na América do Sul de cerca de 1200 até a invasão dos conquistadores espanhóis. Esse império incluía regiões desde o Equador e o sul da Colômbia, todo o Peru e a Bolívia, até o noroeste da Argentina e o norte do Chile. Sua capital era a atual cidade de Cusco, que em Quíchua significa “Umbigo do Mundo”.
Sendo esse o significado do nome Cusco, podemos ver que o etnocentrismo não é uma particularidade dos europeus ditos conquistadores. Ou seja, os índios também acreditavam que sua cultura era o centro do mundo.
Mas não podemos dizer que eles estavam errados ao pensar dessa maneira, a extensão máxima desse Império era de 4.500 km de comprimento por 400 km de largura, o que dava 1.800.000 km² de extensão.
O lema dos incas, traduzido era: não roube, não minta e não seja preguiçoso.
A organização do Estado era um Imperador e quatro principais classes de cidadãos, assim divididos: a primeira classe era a família real, nobres, líderes militares e líderes religiosos. A seguir, estavam os governadores das quatro províncias em que o Império Inca era dividido. Abaixo dos governadores estavam os oficiais militares locais, responsáveis pelos julgamentos menos importantes e mais abaixo estavam os camponeses que eram a maioria da população.
Esses camponeses eram divididos em aldeias familiares, onde havia três ordens de trabalhos agrícolas: os realizados em benefício do Inca e da família real; os destinados à subsistência da família, realizados no pedaço de terra que lhe cabia e os realizados no seio da comunidade aldeã, para responder às necessidades dos mais desfavorecidos.
Nesses trabalhos agrícolas, calcula-se que os incas cultivavam cerca de setecentas espécies