Conjuração Baiana

2115 palavras 9 páginas
Os motins de outubro e dezembro de 1.711, o levante do Tenso Velho e a prisão dos oficiais da Câmara de Vereança devem ser examinados na dimensão do período histórico em que ocorreram. Poderá haver alguma tentação para considera-los pioneiros das lutas anticoloniais no Brasil.
Os motins surgiram pela insatisfação com a cobrança de impostos, o aumento de preços em artigos monopolizados e a severidade na disciplina militar.
Na Bahia da primeira metade do século XVIII, havia centenas de senhores de engenho, milhares de lavradores de cana, fumo, mandioca e algodão, dezenas de comerciantes, importadores, exportadores e traficantes de escravos, centenas de comerciantes varejistas, muitos deles mascates. Muitas vezes os interesses da população entravam em conflito com a ordem colonial, mas não chegavam ao nível de consciência política dos movimentos anticoloniais do final do século XVIII.
Portugal enriqueceu com o ouro e as pedras preciosas de Minas Gerais e com o comércio de escravos de Angola para o Brasil. E defendia com rigor o monopólio comercial. Os preços do que era cultivado aqui era fixo, como do fumo do algodão, do couro, da madeira de lei e de todos os outros produtos da colônia.
E em consequência disso conforme a capitania da Bahia crescia, crescia também os conflitos dos moradores com as autoridades coloniais.
Um dos primeiros conflitos desse período foram os motins de outubro e dezembro de 1.711.
O motim de outubro começou com um protesto contra o aumento de 10% nos gêneros de primeira necessidade e de utilidades importadas, com o pretexto de auxilio para a manutenção dos navios de guerra enviados para o litoral do país, ameaçado por navios de guerra franceses e ingleses.
O protesto evoluiu rapidamente para a redução do preço do sal, sal esse importado de Lisboa e monopolizado pelo comerciante Manuel Dias Filgueiras, dono da concessão do estanco de sal na Capitania da Bahia e Sergipe.
O Governador era Pedro de Vasconcelos e Sousa, o juiz do povo era

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