Confronto com o Inconsciente - Jung - Resenha
Disciplina: Teorias da personalidade
Docente: Dori Luiz Tibre Santos
Acadêmico: Rogério Ataídes da Maia
Resenha sobre o capítulo “Confronto com o Inconsciente”, do livro “Memórias Sonhos e Reflexões”, escrito por Carl Gustav Jung em 1961.
“Todos os meus escritos são, de certa forma, tarefas que me foram impostas de dentro. Nasceram sob a pressão de um destino. O que escrevi transbordou de minha interioridade. Cedi a palavra ao espírito que me agitava”. Essa passagem poderia sintetizar a autobiografia “Memórias, Sonhos e Reflexões”, de Jung, que foi desenvolvida a partir de uma profunda análise de seu próprio interior.
Interessado em Mitologia, Psicologia e Religião, Jung foi o fundador da psicologia Analítica, também conhecida como psicologia Junguiana. Juntamente com Freud, foi um grande estudioso da mente humana. A amizade entre os dois durou aproximadamente sete anos, porém, Jung jamais conseguiu aceitar a insistência de Freud de que as causas dos conflitos psíquicos sempre envolveriam algum trauma de natureza sexual e Freud não admitia o interesse de Jung pelos fenômenos espirituais como fontes válidas de estudo, essa divergência os fez seguir caminhos distintos. Após a separação de Freud, Jung passou por um momento difícil e determinante para o seu futuro como psiquiatra e estudioso da mente humana. Na sua autobiografia, descreve uma série de sonhos e visões que forneceram material para o trabalho de toda uma vida. Jung chega a mencionar que poderia ter desenvolvido uma psicose, caso não tivesse conseguido se livrar de suas angústias e questionamentos: “Para aprender as fantasias que me agitavam, de maneira subterrânea, era necessário descer a elas. Mas quanto a isto, eu tinha não só uma série de resistências como também sentia, expressamente, angústia. Temia perder o autocontrole, tornando-me presa do inconsciente e, como psiquiatra, sabia claramente o que isto significava”
Para Jung, tudo se originava naturalmente de seu