Conforto

Introduçao
A busca pelo conforto térmico acompanha a humanidade desde os primórdios. A partir do século XIX pode-se observar a obrigação de estudos para o controle do número de doenças e acidentes causados por ambientes mal geridos em circunstância das condições agressivas do meio. Essa necessidade é correspondente ao aumento do rendimento de trabalho e a condição ideal de bem-estar. Em grande escala é notado os estudos avançados e os altos projetos tecnológicos para tal ideal. A definição de conforto térmico se dá pela sensação confortável e tem relação com a temperatura. Em outras palavras é o equilíbrio do calor produzido pelo corpo com o calor perdido para o ambiente que o envolve. A faixa considerada normal da temperatura do corpo humano varia de 36° a 37,4°, e como o corpo humano não armazena calor ele se vê obrigado a dissipar todo o calor gerado.
O metabolismo, a temperatura da pele e a roupa usada são fatores que dependem de indivíduo para indivíduo. Entretanto, a temperatura à superfície dos elementos, a umidade, a velocidade e a temperatura do ar são fatores que dependem do ambiente que envolve o corpo do indivíduo. Estes fatores ajudam na determinação da temperatura corpórea.
O organismo homeotérmico pode ser comparado a uma máquina térmica. Através do metabolismo se produz energia por meio de reações químicas fornecidas pelo corpo para manter a temperatura interna sensivelmente constante. Contudo, a pele é o principal termorregulador, pois é através dela que ocorrem as trocas de calor. O fluxo sangüíneo é quem determina a temperatura da pele, se mais intensa mais elevada à temperatura. E o vestuário forma uma barreira para as trocas de calor por convecção, a roupa mantém uma camada mínima de ar parado, ou seja, serve como um isolante térmico.
A temperatura do ar afeta a perda de calor do corpo humano por convecção e por evaporação. A velocidade do ar