Conforto espiritual
Existem muitas pessoas ao nosso redor, roçando a pele na nossa pele, falando diretamente ao nosso ouvido, as sentimos,as ouvimos, percebemos sua presença, mas às vezes nos sentimos sós, pois não nos fazem companhia, e não conforta nossa alma. Mas existem outras pessoas que mesmo estando muito longe, algumas vezes nem sabemos aonde, nos fazem sempre companhia, povoam nossa lembrança com a sua presença, pois nosso espírito as procura sempre e, as encontra com a força do pensamento. Essas são capazes de confortar nossa alma apenas com a lembrança de um sorriso ou do calor de um abraço...
INTRODUÇÃO
Na Santa Ceia nosso Senhor falou da sua traição, da sua morte e da sua partida que estava próxima. Embora Cristo tivesse ensinado os Seus apóstolos sobre isso durante algum tempo (Mateus 16:16-21), contudo parece que só naquela hora os discípulos compreenderam o que Jesus havia falado. Quando pensaram em viver sem Jesus no meio deles sentiram-se esmagados. Quando Cristo falou das perseguições vindouras (João 16:1-4), os seus corações ficaram cheios de tristeza (João 16:6).
Os apóstolos tinham visto nuvens de dificuldade unindo-se a muito tempo, mas eles se sentiam seguros com a presença de Cristo. Nosso Salvador tinha acalmado cada tempestade, alimentou a multidão quando eles eram impotentes e expulsou o demônio que eles não puderam expulsar. Ele tinha sido o guia infalível e o Seu professor. Eles se sentiam, agora, como órfãos impotentes. Contra o cenário escuro da Sua iminente ida para o céu o nosso Senhor falou palavras de conforto em João, capítulos 14 a 16. Foi neste momento que Ele os deu a promessa de outro Consolador (João 16:7).
Hoje, para os cristãos que nunca conheceram a Cristo na carne (II Cor 5:16), o medo dos apóstolos pode parecer uma fraqueza. Nós tendemos a esquecer que a nossa força e toda a nossa direção vêm da habitação do Espírito de Deus. Nesta lição desejamos aprofundar-nos na missão do Espírito como nosso