Conformação

CONFIABILIDADE

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
A necessidade de se ter equipamentos com custos cada vez menores, maior qualidade em um menor tempo possível, sem perder no quesito segurança e disponibilidade tem levado o setor de manutenção das indústrias a se aprofundar cada vez mais em técnicas que evitem que os componentes dos equipamentos falhem, ou seja, ao contrário do que se via no passado busca-se evitar ao máximo que as falhas ocorram, de forma a não necessitar a realização de reparos, o que traz grandes perdas na produção e custos mais elevados para a manutenção. Devido a estes fatores surgiu o conceito da “Manutenção centrada em confiabilidade”, que tem se tornado cada vez mais utilizado pelas empresas.
Muitos autores conceituam “confiabilidade” como sendo uma probabilidade de que certo componente realize suas funções dentro de especificações de projeto ou de bom funcionamento, num determinado tempo, gerando confiança aos que o utiliza, aumento da vida do equipamento, disponibilidade (que o equipamento esteja pronto para operar) e principalmente evitando a ocorrência de falhas.
O início do uso da manutenção utilizando o conceito de confiabilidade historicamente data de cerca de 100 anos atrás e acredita-se que seus primórdios tem relação com o estudo da vida útil dos rolamentos em estradas de ferro, de forma puramente mecânica, sendo mais difundidos, no entanto na década de 30, quando o transporte aéreo começou a se desenvolver. Nesta época dados sobre os acidentes aéreos eram verificados na tentativa de evitar novos acidentes, apesar de seu início ter sido nesta época baseava-se a manutenção muito mais de maneira qualitativa, pela experiência dos funcionários do que em números o que basicamente se entendeu até o início da década de 40, segundo Villemeur.
Durante as décadas de 40 e 50 devido ao avanço no desenvolvimento de projetos de armamentos, com o intuito de melhorar a disponibilidade destes e reduzir