conflito no egito

760 palavras 4 páginas
Conflito No Egito
Introdução
Após vários dias de protestos da população, Hosni Mubarak, presidente do Egito, há 30 anos no poder, renuncia. O ditador deixou o poder para o exército, e o anúncio de sua renúncia foi feito pelo vice-presidente, Omar Suleiman, através da TV Estatal. Desde então, as Forças Armadas estão governando o país, afirmando que pretendem administrá-lo por aproximadamente 6 meses, até que aconteçam as próximas eleições.

A Crise no Egito teve início em 25 de janeiro de 2011. Nesse dia, considerado o “dia de fúria”, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra o governo de
Hosni Mubarak. Pode-se dizer que esse motim contra o governo teve inspiração no levante tunisiano, chamado de “Revolução dos Jasmins”, que, no dia 14 de janeiro, levou o presidente Zine El Abidine Ben Ali, no poder desde 1987, a renunciar e fugir para a Arábia Saudita. Tais quedas estão ligadas diretamente às manifestações que estão ocorrendo em outros países árabes, como Líbia, Iêmen e
Bahrein.
Nesse contexto, Mubarak declarou que não cederia à vontade da população e enviou às ruas, em um toque de recolher, tanques e tropas do Exército. Além disso, ele realizou mudanças dentro de seu governo e efetivou Omar Suleiman1 como vice-presidente, cargo que era inexistente no Egito há 30 anos.
O Exército teve um papel importante nas manifestações. Em um comunicado, a entidade deixou claro que não usaria da força contra os manifestantes, a favor da liberdade individual.
Hosni Mubarak, ex-presidente egípcio, de 82 anos, é militar e foi comandante da força aérea egípcia durante a guerra do Yom Kippur2. Chegou ao poder em 1975, ainda na condição de vice-presidente de Anwar Sadat. Em 1981, durante uma parada militar, o então presidente é assassinado, e Mubarak o sucede.
Desde então, abusos de autoridade se tornaram comuns, assim como constantes alterações nas leis e códigos do país, inclusive eleitorais. Mubarak venceu quatro eleições, sendo que em três

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