CONFECÇÃO DE GEOTÊXTEIS A PARTIR DE DIFERENTES FIBRAS NATURAIS DE OCORRÊNCIA NAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS O BAIXO SÃO FRANCISCO

CONFECÇÃO DE GEOTÊXTEIS A PARTIR DE DIFERENTES FIBRAS NATURAIS DE OCORRÊNCIA NAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS O BAIXO SÃO FRANCISCO

J. B. LINO; F. S. R. HOLANDA; C. dos SANTOS; M. M. MOURA; J. D. S. CASTRO

Universidade Federal de Sergipe, Campus Prof. José Aloísio de Campos, Av. Marechal Rondon, s/n Jardim Rosa Elze – CEP 49100-000, São Cristóvão, Brasil, [e-mail], [e-mail], [e-mail], [e-mail], [e-mail] (79) 2105-6600.

RESUMO
As formas de degradação do Baixo São Francisco têm repercutido negativamente pelo indiscriminado uso dos recursos naturais representados pela ocorrência de erosão nas margens do rio, assoreamento do seu canal, criando dificuldades para a navegação assim como diminuição da ictiofauna. Nesse sentido são necessárias iniciativas que possam potencializar a expressão dos saberes locais e que venham possibilitar a mitigação dos problemas de degradação que se apresentam como passivos ambientais. Fibras naturais provenientes de espécies aquáticas são rotineiramente utilizadas pelos ribeirinhos para a fabricação de artesanato. O beneficiamento dessas fibras para fabricação de geotêxteis ou geomantas antierosivas dará ênfase ao desenvolvimento de Tecnologias Sociais, assegurando a participação dessas comunidades, visando construir tecnologias inovadoras de baixo custo. O objetivo desse trabalho foi implementar a confecção de geotêxtil visando a sua utilização em taludes da margem direita do Baixo Curso do Rio São Francisco, em parceria com as comunidades ribeirinhas a partir do uso da matéria-prima local. A confecção de geotêxteis foi conduzida a partir do uso de diferentes tipos de fibras vegetais como Junco (Cyperus giganteus Vakl), Taboa (Typha latifolia, Linn.) e Ouricuri (Syagrus coronata (Mart.) Becc.). Os trabalhos para o alcance dos objetivos propostos se deram a partir das seguintes etapas: identificação das espécies de ocorrência local com potencial para fabricação