Condoreirismo

3486 palavras 14 páginas
CONDOREIRISMO

A poesia brasileira passa por um período de transição nas décadas de 60 e 70 do século XIX, surgem novidades na forma e no conteúdo, a poesia se volta para os problemas sociais e trata o tema amoroso sob nova perspectiva. O exemplo a ser seguido é o poeta francês Victor Hugo, que encontrou no Brasil vários adeptos, como Castro Alves, Pedro Luís, Pedro Calasãs e Sousândrade.
Essa geração de poetas com preocupações sociais tomam como símbolo o condor – ave de vôo alto e solitário, capaz de enxergar à distância– (daí o nome Condoreirismo que também é conhecido como “geração hugoana” – referência à Victor Hugo.) os poetas condoreiros supunham-se também dotados dessas capacidade e, por isso, obrigados ao compromisso, como poetas-gênios iluminados por Deus, de orientar os homens comuns para os caminhos da justiça e da liberdade.
No Romantismo Europeu, os condoreiros se ocuparam especialmente com a causa dos oprimidos, como os operários da indústria e os camponeses. A obra “Os miseráveis”, de Victor Hugo, é um dos melhores exemplos da literatura condoreira da época.
No Brasil, como a força de trabalho era predominante escrava, o Condoreirismo assumiu feições abolicionistas e republicanas, voltando a atenção para os escravos. Questões como: o direito dos povos à independência, erradicação da miséria e educação começaram a ser discutidos e difundidos por estes escritores também.
A poesia lírica amorosa representa um avanço decisivo na tradição poética brasileira, pois abandona o amor convencional e abstrato dos clássicos e o cheio de culpa e medo dos românticos.

CASTRO ALVES. (1847-1871)

Em 1860, surgiram alguns escritores que demonstravam imensa preocupação com os problemas sociais.
Questões como: o direito dos povos à independência, abolição da escravidão, erradicação da miséria e educação começaram a ser discutidos e difundidos por estes escritores.
Castro Alves foi o melhor representante desta geração – também chama de Terceira Geração

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