concreto

Relatório de Laboratório de Materiais de Construção Civil Dentre os métodos existentes para a dosagem de concretos convencionais foi utilizado o método IPT/EPUSP, o qual fixa uma quantidade de agregado graúdo e varia o teor de argamassa. É necessário a realização de três traços para assim obtermos a correlação entre fcd, relação água/cimento (Lei de Abrams) e o consumo de cimento. Na aula 01, foi utilizado um traço intermediário de 1:4,5 e na aula seguinte um traço rico 1:3 e um traço podre 1:6, encontrando assim um teor de argamassa ideal para cada ensaio.
Aula 01 – Traço intermediário
Passos:
1. Imprimar a betoneira com concreto de traço 1:2:3 e relação água cimento 0,5. Utilizou-se 2 kg de cimento, 4 kg de areia, 6 kg de brita e 1 litro de água. Porém como a areia utilizada era muita fina foi necessário colocar mais 100ml de água. A betoneira ficou em funcionamento durante 4 minutos, sendo que durante esse período sua inclinação foi alterada para que toda sua superfície fosse imprimada.
2. Retirada do material de imprimação.
3. Estabeleceu-se a massa da brita como 30 kg e esse material foi adicionado na betoneira.
4. A primeira tentativa de teor ideal de argamassa (α) foi 35%. O traço utilizado foi: 1:4,5. Como m é a soma de materiais secos (m = a +p, sendo a a proporção de areia e p a de brita), o m nesse caso vale 4,5. Com m calcula-se a e p e como a massa de brita (Mp) é fixa, encontram-se a massa de areia (Ma), a de cimento (Mc) e de água (Mag).

5. Adicionou-se a areia e metade da quantidade de água à betoneira a fim de gerar menos pó. Posteriormente o cimento e o restante da água foram adicionados e misturados por cerca de quatro minutos.
6. Como o concreto não tinha coesão o teste Slump não foi feito pois estaria longe do ideal.
7. A segunda tentativa foi para um teor de argamassa de 45%. Calculou-se da mesma forma descrita acima a quantidade de areia e cimento a serem adicionados na betoneira.