Concess O De Cr Dito
As financeiras proporcionam àqueles que não têm capital próprio para comprar o que desejam, dinheiro no momento oportuno, com taxas que variam de acordo com o valor, prazo, perfil do cliente e bem de garantia. Estas instituições buscam cada vez mais o crescimento do número de clientes em suas carteiras de crédito e, consequentemente, o aumento do volume de negócios e receitas com as altas taxas de retorno, embutidas nos empréstimos. Em consequência ao aumento da concessão de financiamentos, cresce a exposição ao risco de inadimplência. Como a liquidez dessas empresas está relacionada diretamente com a capacidade de conversão de empréstimos em caixa, espera-se que, para reduzir o risco de não receber, as financeiras adotem ações preventivas e inibidoras do não pagamento pontual dos valores investidos. De acordo com Gropelli e Nikbakth (2002, p. 337), é necessário haver um equilíbrio entre rigidez e flexibilidade de padrões de crédito porque estes afetam diretamente tanto o poder de compra quanto a capacidade de pagamento dos clientes. A flexibilidade dos padrões de crédito traz vantagens – como o aumento das vendas, mas, também, desvantagens como uma maior probabilidade de mais contas incobráveis e o custo do financiamento adicional de contas a receber. Ross, Westerfield e Jordan (2002) afirmam que a concessão de crédito é motivada pela necessidade de estimular vendas, mas isso acarreta para empresa custos de imobilização do capital, bem como o risco do cliente não pagar, por isso é necessário definir como conceder e como cobrar, ou seja, sua política de crédito. Cada empresa deve desenvolver uma política de crédito coordenada para encontrar o equilíbrio entre as necessidades de vendas e, concomitantemente, sustentar uma carteira a receber de alta qualidade. A política de crédito deve priorizar características básicas, incluindo o uso de concessão de crédito para estimular volume de vendas; critério para concessão de um crédito comercial;