Concepções de ciência e implicações sociológicas

Concepções de ciência e implicações sociológicas

Durante três anos, do ensino médio, estudamos o básico da ciência e em muitas vezes nos perguntamos: “Porque estudamos isto?”, “Eu vou usar isto em minha vida?”. Porém, não paramos para responder nenhuma dessas perguntas e hoje, estamos recebendo um trabalho ao qual nos faz refletir sobre os ensinamentos já aprendidos e os que ainda virão. Se não houvesse ciência, se não estudássemos nem o básico, como seria? Nós utilizamos ou não os ensinamentos vindos da escola? O ensino da escola deveria mesmo ocorrer? A ciência melhora o nosso dia a dia? A partir do momento em que estamos lendo algum artigo ou queremos saber se algo realmente funciona e lá está: “Comprovado Cientificamente”, a seguir já tomamos conta de que não há porque duvidar; dessa forma já nos mostra o quão dependentes da ciência somos. Logo, a ciência é influenciadora nas nossas escolhas, até mesmo nas pessoas que, no ensino médio, perguntavam-se “Porque estudamos isto?”, pois ao ler aquela frase recebemos certa confiança de que foi testado, estudado e comprovado por cientistas. Então, se não tivéssemos o periódico avanço da ciência seriamos atrasados e teríamos mais acidentes dos que já ocorrem, seriamos pessoas impossibilitadas de viver em um mundo com grandes mudanças caso essas comprovações não existissem. Ademais, se não houvesse nem a ciência básica e obrigatória do colégio, seriamos pessoas inaptas até mesmo para trocar uma lâmpada, arrumar o chuveiro, por não saber o que fazer quando ocorre um trovão ou o tamanho do cuidado que deve ser tomado ao colocar algo na tomada podendo fechar um curto-circuito, entre outros casos onde o estudo básico evitaria muitas mortes. Vale dizer, que segundo a Eletrosul, em um determinado estado, durante um mês, ocorrem em média 40 mortes, aos quais 50% referem-se à troca de lâmpadas e tentativas em arrumar o chuveiro; e segundo a Abracopel, durante o ano de 2010 foram registrados 210 incêndios por