Concepção de infância

Introdução

A concepção que temos de infância atualmente não é a mesma de tempos atrás, se antes essa concepção era indiferenciada e confundida com a do adulto, hoje passa a ser notada numa perspectiva diferente, pois lhe são atribuídas características peculiares que não eram percebidas antigamente, se as instituições que cuidavam das crianças, organizavam seu espaço e rotina em função da idéia de assistência, custódia e higiene, hoje ganharam uma proposta pedagógica, que contempla o cuidar e o educar como funções complementares e indissociáveis. Se antes as crianças eram cuidadas por adultos que apenas gostassem de cuidar, hoje é feito por profissionais da área, do qual se exige formação adequada para lidar com as crianças.
Faz parte do ofício do professor o planejamento e a avaliação, assim como proporcionar ás crianças atividades que favoreçam seu pleno desenvolvimento em todos os sentidos. A roda de conversa é um recurso importante em sala de aula, assim também o lúdico tem seu valor. Daí a importância de um trabalho organizado e contextualizado pelo professor para fazer da sala de aula um ambiente alfabetizador, acolhedor, agradável e produtivo.

Desenvolvimento

Antigamente a criança era vista como um adulto em miniatura, um ser sem muita importância e hoje ela é considerada em todas as suas especificidades, com identidade pessoal e histórica. Sendo assim a educação infantil que antes tinha uma perspectiva assistencialista passa a possuir uma proposta pedagógica aliada ao cuidar e educar.
A nova LDB, lei nº 9394/96, incorpora a educação infantil como primeira etapa da educação básica e temos também o RCNEI, um documento que, atendendo as determinações da LDB, procura auxiliar o trabalho realizado com crianças de 0 à 6 anos. Ele representa um avanço na busca de se estruturar melhor o papel da educação infantil, trazendo a indissociabilidade entre o cuidar e o educar.
Assim sendo, as funções de cuidar e educar além de serem