Concepção de ciência

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS XI – SERRINHA
DISCIPLINA – FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS DO ENSINO DE CIÊNCIAS
PROFESSORA – DARLUCE
DISCENTE: LUDMILLA CARNEIRO

De acordo com a leitura e discussão do texto “Concepções de ciência: uma reflexão epistemológica” percebe-se a existência de uma crise de paradigmas ou uma crise de valores, onde a ciência não é mais considerada como uma certeza. Hoje, vivemos no momento de verdades e não de uma única verdade. Entende-se assim, que a concepção histórico-epistemológica é uma trajetória da ciência ao longo dos tempos, onde não existem unidades prontas e absolutas, já que a linearidade progressiva do conhecimento é a mudança ocorrida em um processo. No paradigma cartesiano os métodos eram inquestionáveis, seria uma separação entre sujeito e objeto. Uma visão ingênua da ciência enfatiza uma verdade absoluta, onde a ciência passa a ser um acúmulo de incertezas, inquietações e buscas. E assim nos perguntemos o que sustenta a visão positivista e cartesiana? A ciência é questionada no processo descritivo, analítico e sintético de sua produção. Assim, a visão histórico-hermenêutica ocupa-se das interações, descrevendo o universo social numa perspectiva também objetivante. Seria como um monismo metodológico, ou seja, uma única visão. Já para a visão bachelardiana não existe uma única resposta, a mesma traz a importância do erro na construção do conhecimento. Nos encontramos em simultâneas crises de paradigmas, de verdades e na educação. Existem vários meios para se chegar a uma verdade, a mecânica quântica rompe com a física clássica e com o racionalismo nos moldes cartesianos. Assim, o pesquisador passa a construir categorias a partir do pensamento reflexivo, não criando determinações inexistentes previamente. Os ideais do iluminismo foi um momento de ruptura dos dotes dogmáticos da igreja e da burguesia para as razões caulificas. Em contrapartida, nasce à racionalidade