Conceoções politas no Renascimento

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Concepções Políticas no Renascimento
Com as mudanças que ocorreram a partir do século XV, foram necessárias novas teorias políticas, de novas formas de governos (que eram monarquias absolutas) que correspondessem aos anseios de maior liberdade da sociedade da época.
As teorias medievais que diziam que o poder era dado por Deus e que a igreja estava acima de tudo, foi substituído por teorias que defendem a razão humana como fundamento do poder.
Porém ainda assim com a teoria afirmavam que só seria justo se estivesse de acordo com a vontade de Deus. E é nesse cenário que surge Maquiavel causando uma reviravolta nas ideias de até então.
O italiano Nicolau Maquiavel é considerado o fundador da filosofia política moderna pois parte da experiência real de seu tempo, e com isso, funda o pensamento político moderno porque busca oferecer respostas novas a uma situação histórica nova.
Maquiavel cria a obra “O Príncipe” onde defende que o poder político não nasce da vontade de Deus, mas sim das lutas sociais, do desejo dos grandes de oprimir e comandar e do desejo do povo de não ser oprimido e de viver em segurança. Mas dessa forma não há justiça nem bem comum, isso é uma máscara usada pelos grandes para recobrir a realidade social e enganar o povo para buscar seus próprios interesses. A finalidade real do poder político é a tomada e a manutenção do poder, e o verdadeiro príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder através do uso da virtù e da fortuna.
Virtù – É a astucia e a capacidade do príncipe em se adaptar as circunstancias, nas qualidades intelectuais que o príncipe deve ter para tomar e manter o poder ainda que para isso deva usar a violência, a mentira e a força.
Fortuna – É a sorte, as ocasiões propicias, as quais o príncipe deve estar atento para ser precavido quanto para ser ousado, sendo generoso ou cruel, conforme a circunstância.
Saber usar a virtù e a fortuna é saber ser flexível para ser temido e respeitado pelo povo, sem ser odiado por

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