Conceitos de espiritualidade segundo Pascal, Discartes e Ricoeur

Blaise Pascal: Com a conversão de Pascal a Cristo em 1654, pouco depois de um acidente de carruagem em uma das pontes de Paris, Pascal tornou-se uma testemunha laica proeminente do cristianismo, mas ligado a Cristo do que à tradição e à própria igreja. Sua noção de pecado e seu cristianismo são práticas que merecem ser estudadas profundamente. Ele falava que “a fé cristã não visa senão a estabelecer estas duas coisas: a corrupção da natureza humana e a redenção de Jesus Cristo”. Para ele, Jesus era “a pedrinha de Daniel” -- aquele que “seria pequeno no começo e cresceria em seguida”. É uma referência à pedra que se soltou da montanha, “sem auxílio de mãos”, e esmigalhou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro da estátua do sonho de Nabucodonozor (Dn 2.45). Entre as suas muitas declarações sobre Jesus, a mais enfática foi: “Sem Jesus Cristo, o homem permanece no vício e na miséria. Com Jesus Cristo, o homem está imune ao vício e à miséria”. Pascal conheceu o evangelho por influência do jansenismo, que foi um movimento dentro da igreja, fundado pelo bispo holandês Cornelius Jansen, que pregava uma reforma católica com base na igreja primitiva e uma espiritualidade interior. Blaise acreditava fervorosamente em Deus, e pregava que podemos tudo com Aquele sem o qual não podemos nada. ''É o coração que sente Deus, não a razão” "Entro em pânico todas as vezes que eu vejo a cegueira e a miséria do homem, sem luz, abandonado a si mesmo, perdido neste canto do universo, sem saber quem aqui o colocou, o que vai fazer e o que acontecerá quando morrer."
Essas citações mostram que ele era completamente devoto a Deus, acreditando plenamente nele e afirmando ainda assim que dá para conciliar a ciência com a religião.

René Descartes: René era um homem que dava muito espaço para a razão e para a ciência e pouco espaço para a fé e para Deus, e isso não foi um prática muito bem vista por Pascal. Em um dos seus pensamentos, Pascal diz que “não vale a pena