Comunidades quilombolas no brasil atual

Introdução
O Presente Trabalho é sobre as comunidades quilombola do Estado de Maranhão. A história do movimento das comunidades negras rurais do Brasil iniciou-se no norte do Brasil, nas décadas de 1970-80. Atualmente, o movimento das comunidades negras do Maranhão luta para que as comunidades recebam o titulo das terras por elas reivindicadas, como meio de preservação da historia e cultura deste segmento social camponês. O objetivo do trabalho é refletir sobre a localização, forma de vida, cultura, processo de reconhecimento oficial, economia e valores, que pela igualdade social os negros têm direito de possuir como qualquer outro brasileiro.

Localização
As comunidades quilombolas de Alcântara estão situadas na zona rural a 22 Quilômetros de São Luiz, capital do Maranhão. Foi realizada uma pesquisa social de justiça e direitos humanos, para quem vive em Alcântara, e foram encontrados cerca de 19 mil habitantes, a maioria descendentes de quilombolas e índios. Houve também um levantamento da Fundação Nacional da Saúde, onde foi constatado que 11.941 quilombolas habitavam no território. Neste período ocorreu a distribuição de 139 vilarejos, mas durante 1980 os quilombolas de Alcântara foram vítimas de deslocamentos, realizado pelo centro de lançamento de Alcântara, a expulsão foi organizada pelo Comando da Aeronáutica, instalados em áreas ocupadas justamente pelas comunidades negras rurais. No decorrer da operação cerca de 312 familiares de 31 povoados foram obrigados a sair de suas terras. Até hoje os quilombolas lutam pelos seus direitos com apoio de diversas organizações, a principal delas é a Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas. No Maranhão, constituíram-se vários quilombos. Destacamos os quilombos de São Bendito do Céu, Limoeiro e São Sebastião, no vale do Turiaçu; o quilombo de Lagoa Amarela, em Chapadinha, além de muitos quilombos menores, sobretudo nas regiões dos vales do Turiaçu e do Itapecuru, nas matas de Codó, do Mearim e na