Comunidades quilombolas - conceição das criolas

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Durante o período colonial, muitos escravos africanos decidiram colocar um ponto final na maneira em que eram tratados pelos colonizadores portugueses, sendo assim, como não tinham força suficiente para travar uma batalha contra os imigrantes e sair vitoriosos, eles decidiram fugir e criar suas próprias sociedades. E devido ao medo de serem recapturados, eles criavam suas comunidades em lugares de difícil acesso e próximos às estradas, para dificultar a recaptura dos escravos fugitivos e também, para roubar viajantes que próximos passavam. Essas comunidades iam crescendo e evoluíam constantemente e eram tão bem articuladas que acabavam criando dores de cabeças para os senhores coloniais, consequentemente, eram atacados e obrigados a se defender de diversas batalhas que tinham como objetivo destruir seus locais de sobrevivência. Porém, essas batalhas chegaram ao fim em 13 de maio de 1888, com a criação da Lei Eusébio de Queiróz que tinha como objetivo libertar os trabalhadores escravos (lembrando que os escravos foram efetivamente libertos quase um século depois, infelizmente o Brasil foi o ultimo pais americano a abolir a escravidão) e desde então, as comunidades então denominadas como: Remanescente quilombolas, lutam em busca pelo reconhecimento de terras que historicamente são seus , tanto contra o governo quanto as latifundiários.
De acordo com pesquisas realizadas, definem-se remanescentes quilombolas, como “movimento de transição da condição de escravo para a de camponês livre que se caracterizada, não pelo seu isolamento e fuga, mas sim pela resistência e autonomia” e em outras palavras , como comunidades constituídas pelos descendentes dos escravos que mediante ao processo de escravidão, originaram suas próprias tradições e culturas e que existem até os dias de hoje.
Atualmente, existe mais de duas mil comunidades quilombolas no país (divididas em 24 estados brasileiros ), que lutam pelos seus reconhecimentos de direitos de terras e blábláblá . E,

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