Comunicação

Universidade de Caxias do Sul – UCS
Centro de Ciências da Comunicação
Curso de Comunicação Social – Habilitações Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas.
Disciplina: Teoria da Comunicação I
Acadêmicas: Andressa Scudiero
Caroline Veronese
Débora Leão Nunes
Ketlin Venz
Manuela Guerra
Talita Camello

A Televisão e a Teoria Culturológica

Caxias do Sul, 30 de junho de 2009.
Introdução

Com o avanço da tecnologia, a televisão popularizou-se por todo o mundo. Não importa a classe da família, na grande maioria das residências, há no mínimo uma televisão. Ao mesmo tempo em que ocorreu essa popularização, esse aparelho passou a ocupar o tempo livre das pessoas e também, a influenciar-lhes o modo de vida. Através de seu conteúdo, que chega ao mesmo tempo a um grande número de pessoas, gera-se uma nova cultura: a cultura de massa. Disse João Ferré, sobre este assunto, que “a televisão adquire hoje uma relevância social sem comparação com nenhum outro meio de comunicação ao longo da história” (1998 p. 59). Sendo a televisão e os meios de comunicação em geral, veículos transmissores de cultura e formadores da bagagem cultural de cada indivíduo, pode-se dizer que essa cultura transmitida pela mídia, é o objeto de estudo da Teoria Culturológica. Esta teoria, oriunda da França, foi desenvolvida por Edgar Morin, com sua obra “O Espírito do Tempo”. O seu principal objetivo é identificar a nova forma de cultura da sociedade contemporânea. É imprescindível lembrar que não a partir de seus efeitos sobre o público, como as demais teorias, mas sim focando apenas o conteúdo da mídia. Seguindo esse raciocínio, surge uma questão implícita: são os meios de comunicação que determinam o seu público ou é este que determina o conteúdo dos meios de comunicação? Essa questão é demasiadamente polêmica e tentará ser esclarecida ao logo deste artigo. A mídia em geral, não só a televisão, transforma e lapida todos os acontecimentos para que