Comunicação e Expessão
A palavra texto provém do latim textum e significa: “tecido, entrelaçamento”.
Um texto, como unidade de sentido, não é apenas o resultado da soma de suas partes. Um texto pressupõe uma organização interna específica, como, por exemplo, a sequência das partes e a relação existente entre as ideias e as palavras.
Essas relações existentes entre palavras, frases e ideias é que fazem um texto apresentar textualidade, ou seja, ser um todo significativo, e não um aglomerado de palavras e frases desconexas.
A elaboração de um texto deve levar em consideração algumas qualidades que contribuem para formar sua textualidade, entre elas podemos citar: a correção, a concisão, a objetividade, a clareza, a coerência, a coesão.
A linguagem utilizada no texto deve estar de acordo com a norma culta, ou seja, deve obedecer aos princípios estabelecidos pela gramática. A exceção a esta colocação compreende o uso de gírias e regionalismos em textos que reproduzem a fala de personagens.
Ser conciso significa não abusar das palavras, deve-se ir direto ao assunto; enfim, eliminar tudo aquilo que é desnecessário expressando o máximo de informação com o mínimo de palavras.
A objetividade consiste em expor apenas as ideias significativas.
A clareza é decorrente de nossa capacidade de organização das ideias na mente e a adequada transposição para o material idiomático.
Um texto coerente não apresenta contradições, ou seja, não confunde o leitor. A coerência textual é o resultado da articulação das ideias de um texto; é a estruturação lógico-semântica que faz com que numa situação discursiva palavras e frases componham um todo significativo para os interlocutores.
Coesão textual são as articulações gramaticais existentes entre palavras, orações, frases, parágrafos e partes maiores de um texto que garantem sua conexão sequencial.
Há muitas modalidades textuais, que podem ser classificadas em três tipos básicos: narração, descrição e