Computador Quantico

INTRODUÇÃO

Em 1947, o engenheiro da computação Howard Aiken, principal engenheiro no desenvolvimento do computador Harvard Mark I da IBM, disse que somente seis computadores digitais eletrônicos seriam capazes de satisfazer a demanda de dados nos Estados Unidos. Óbvio que Aiken não considerou o vasto volume de dados que seriam gerados pela pesquisa cientifica, a proliferação dos computadores pessoais e o uso da internet.
O empenho dos fabricantes de processadores em suprir nossa necessidade cada vez maior em velocidade, baixo consumo e maior volume de dados, se mostrou eficaz durante as últimas décadas, porem estamos atingindo o limite e quando isto acontecer, necessitaremos de outros meios.
Diversas alternativas vem sendo desenvolvidas nos últimos anos, algumas delas seriam somente um paliativo ao limite possível, outras porem, poderiam ser a solução a longo prazo de tais limites.

1. LEI DE MOORE

Gordon Moore, um dos fundadores de uma das maiores empresas de informática a Intel Corporation, publicou em 19 de Abril de 1965 na revista Eletronic Magazine um artigo no qual relatou que segundo seus estudos, a cada 24 meses os microprocessadores dobravam o número de transistores e a velocidade de processamento de dados, mantendo seu custo, em 1975 revisou o estudo e modificou o período para 18 meses. Tal informação ganhou notoriedade e passou a ser chamada de Lei de Moore, inicialmente pelo professor da Caltech Carver Mead, posteriormente se tornou objetivo para as indústrias de semicondutores, acelerando assim o desenvolvimento de tais componentes.

1.1 Uma Lei em Crise
“Quando começamos, tínhamos cerca de 1 milhão de elétrons por células... Agora temos somente algumas poucas centenas” – Eli Hahari – CEO da SanDisk Corporation.
É de comum conhecimento da indústria, há mais de uma década, que a Lei de Moore se esgotará, alguns inclusive afirmam que em 2020 tal capacidade de expansão terá fim, já podemos ver reflexos desta crise nos dias atuais. A