Compromisso Social na Enfermagem

COMPROMISSO SOCIAL: PARTICIPAÇÃO E LUTA Uma Visão Acadêmica de Enfermagem
Elisângela Neves Conhecer a história da enfermagem é como folhear para alguém um álbum de fotos antigas onde quem vivenciou se sente como se o tempo estivesse voltando atrás naquele momento e quem não viveu gostaria de estar presente para poder fazer parte desta história. Na enfermagem assumir um compromisso social se configura um compromisso com três pessoas distintas: Compromisso com seu profissionalismo (investimento próprio), compromisso com o cliente (confiança no outro) e compromisso com a sociedade (expectativa dos demais). Tomando Paulo Freire como referência, podemos dizer que compromisso implica necessariamente em uma tomada de posição; envolve uma decisão por parte de um sujeito/ator social e ocorre no plano das ações, da realidade concreta. Isso quer dizer, por sua vez, que “a primeira condição para que um ser possa assumir um ato comprometido está em ser capaz de agir e refletir”.
Das Teorias ao CIPE: Construindo o Saber
Na formação acadêmica conhecer e reconhecer a importância de Florence Nightingale visa incutir no futuro profissional uma metodologia no cuidar aliados a uma sistematização na assistência que teve um início na Guerra da Criméia através da observação do ambiente como fator no processo saúde/doença.
No Brasil Wanda de Aguiar Horta deixou sua contribuição científica ao desenvolver a Teoria das Necessidades Humanas Básicas, cabendo a nós, futuros enfermeiros, continuar como mantenedores da luta por um reconhecimento na comunidade científica. NIC, NOC, NANDA e CIPE são métodos promotores e organizacionais dessas teorias formando um conjunto a ser utilizada na prática diária que permitirá, além de uma projeção da enfermagem no campo científico, uma distinção entre a sua equipe das suas prescrições em relação as demais prescrições.
Projeto Político Profissional da Enfermagem Brasileira (PPPEB)
Segundo a ABEN, a PPPEB possui várias diretrizes que