Compra e venda mercantil

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Subcultura carcerária

A vida dentro dos presídios produz fenômenos que instigam os estudiosos das Ciências Sociais e da Ciência Penitenciária. O ambiente carcerário é, na verdade, a grande arena onde são vivenciadas as cenas mais aviltantes e grotescas, tendo como protagonista um ser humano segregado provisoriamente do convívio social, que trouxe do submundo do crime, como herança, uma estranha cultura quer será implantada no seu novo habitat.
Privadas da liberdade, essas pessoas são atingidas letalmente em traços importantes de suas personalidades, obrigando-as a se submeterem à nova ordem estabelecida no cárcere. A chamada subcultura carcerária foi tratada pela primeira vez por Jeremias Bentham, filósofo, economista, jurista e um dos precursores da reforma penal, ao lado de John Howard e Cesare de Beccaria. Dedicando-se a observar atentamente as condições criminógenas da prisão, Bentham fez ver que as condições inadequadas dos cárceres, e o ambiente de ociosidade, defraudam os presos de sua honra, dignidade e de seus hábitos laboriosos. Submetido ao despotismo subalterno, o preso assimila linguagens e costumes desde o momento em que ingressa no estabelecimento penal. A relevância do trinômio crime-cadeia-castigo no estudo da maleficência carcerária, permite desvendar os efeitos danosos do despojamento da liberdade. O conceito de autoridade dentro do cárcere está fatalmente relacionado à audácia, valentia e crueldade. De fato, os mais ousados, valentes e cruéis são temidos e respeitados. O medo legitima a ação impune de grupos marginais dominantes. É a caracterização do exercício paralelo do poder marginal. As leis que regulam essas relações espúrias surgem do consentimento tácito dos reclusos, são sempre outorgadas, de eficácia imediata, e retroagem de acordo com a conveniência de quem as aplica. Há uma espécie de "Código de Silêncio da Ética" ou "Código de Ética Silencioso" com regras claras sobre condutas e

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