Compostagem e microrganismos patogênicos

REVISÃO DE LITERATURA

INTRODUÇÃO

O Brasil ocupa posição de destaque na produção animal mundial. O país já é o primeiro exportador de carne de frango e de bovinos, o quarto em carne suína e apresenta crescimentos importantes na exportação de ovos e leite. Estudos de organizações internacionais como a FAO, OECD e o Banco Mundial atestam que está ocorrendo no mundo a “Revolução da Produção Animal”, caracterizada pela migração das produções para os países em desenvolvimento. Neste processo, o Brasil tem um importante papel, já que ocupa a posição de maior produtor de proteína animal do mundo nos próximos anos. O que faz o país ter essa posição é a sua disponibilidade de mão de obra, terras aptas a agricultura e abundância de recursos naturais, notadamente água. Essa “Revolução” já apresenta benefícios sociais e econômicos para o País. Estima-se que a cadeia de aves de corte gere cerca de 2.000 milhões de empregos formais e a de suínos 1.000 milhão. O agronegócio como um todo, segundo a CNA (Confederação Nacional da Agricultura), é responsável por 35% dos empregos do país o que representa aproximadamente 12% da população economicamente ativa. Estudos atestam que a produção brasileira do agronegócio é maior do que a demanda de consumo interno. A participação brasileira nas exportações do agronegócio passou de US$ 60 bilhões, em 2002, para US$ 160 bilhões, no ano passado. O Brasil ocupa a terceira posição mundial em volume de exportação e tem pretensões de crescer muito mais diante da demanda mundial. Atualmente, as cadeias produtivas de maior expressão no País são a bovinocultura de corte, suinocultura e avicultura de corte. Nas regiões brasileiras onde essas se concentram, verificam-se conflitos ambientais pelo uso dos recursos naturais devido aos impactos que essas produções estão causando. O desenvolvimento das produções animais traz benefícios sociais e econômicos e esses devem ser conciliados com a conservação da quantidade e