Compositos

3. Compósitos

3.1 Introdução
Muitas das nossas tecnologias modernas exigem materiais com combinações não usuais de propriedades, as quais não podem ser atendidas pelas ligas metálicas, cerâmicos e materiais poliméricos convencionais. Isso é especialmente verdadeiro para os materiais que são necessários em aplicações aeroespaciais, subaquáticas e de transporte. Por exemplo, os engenheiros da indústria aeronáutica estão buscando cada vez mais materiais estruturais que possuam baixa massa específica, sejam resistentes, rígidos, com resistência à abrasão e ao impacto e que não sejam corroídos com facilidade. Essa é uma combinação de características formidável. Com frequência, os materiais resistentes são relativamente densos; além disso, o aumento da resistência ou da rigidez resulta, em geral, em uma diminuição na resistência ao impacto.
As combinações e as faixas das propriedades dos materiais foram, e ainda estão sendo, ampliadas pelo desenvolvimento de materiais compósitos. De uma maneira geral, um compósito pode ser considerado como qualquer material multifásico que exibe uma proporção significativa das propriedades de ambas as fases que o constituem, de modo tal que é obtida uma melhor combinação de propriedades. De acordo com esse principio da ação combinada, melhores combinações de propriedades são criadas por uma combinação judiciosa de dois ou mais materiais distintos. Um equilíbrio de propriedades também é obtido para muitos materiais compósitos.
Um compósito é um material multifásico, feito artificialmente, diferente dos materiais que se formam naturalmente. Além disso, as fases posteriores devem ser quimicamente diferentes, separadas por uma camada distinta. Sendo assim, a maioria dos outros materiais (ligas metálicas, cerâmicos) não se enquadram nessa definição.
Engenheiros e cientistas combinam diversos materiais (metais, cerâmicas e polímeros), mudando suas características mecânicas, em busca da combinação perfeita para determinado uso.
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