Comparação entre e. h. carr e norman angell

Universidade Federal de Uberlândia
Instituto de Economia / Relações Internacionais
Teoria das Relações Internacionais I

Controle de leitura: Poder e Moral / Agenda e Objeto de Política Externa para E. H. Carr e Norman Angell.

Profª.: Marrielle Maia Alves Ferreira
Aluna: Joyce Maciel Monteiro

Uberlândia, Janeiro 2013

Os autores Carr e Angell fazem uma análise do período entre guerras, a Primeira Guerra Mundial e a Segunda, viveram o calor das tensões geradas pelas guerras no cenário internacional, e suas obras (20 anos de crise, CARR) e (A grande ilusão, ANGELL) demonstram o debate que começou entre vários pensadores da época que buscavam defender suas ideias no campo das relações internacionais e assim deu se origem ao debate sobre a guerra a partir de duas correntes de pensamento: O Realismo que se baseia nos acontecimentos, e vê que a paz só poderia ser alcançada através do equilíbrio de poder entre os Estados e o Liberalismo que seria basicamente uma “liberdade estatal” que tem como objetivo principal a busca pela paz entre os Estados utilizando de ferramentas como a diplomacia e o direito internacional para alcançar tal almejada paz, por vezes é visto como utópico por ser muito idealista e não se pautar tanto na realidade sendo o que é proposto por ele algo impossível de ser alcançado. Carr, foi um teórico das Relações Internacionais que em sua obra “20 anos de crise” teceu suas observações quanto ao período entre guerras que presenciava e defendia a posição do Realismo, para ele a Agenda do Estado tem, em seu topo a questão da segurança nacional, é como se todas as questões tratadas são sempre sobre manter a segurança. Por isso, a Agenda é hierarquizada, ou seja, as questões de segurança tem prioridade sobre todas as outras. O ambiente internacional é anárquico, mas, deve se entender aqui por anarquia a ausência de uma autoridade política supranacional que seja capaz de coordenar e mediar as ações dos Atores do