COMPARAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DE PESCOÇO COMO PREDITOR DA SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ENTRE HOMENS E MULHERES OBESOS FISICAMENTE ATIVOS

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COMPARAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA DE PESCOÇO COMO PREDITOR DA SÍNDROME DA APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO ENTRE HOMENS E MULHERES OBESOS FISICAMENTE ATIVOS

Introdução: Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é uma desordem do sono caracterizada pela obstrução das vias respiratórias que inibe a passagem de ar por pelo menos 10 segundos mais de 5 vezes durante o período de sono. A circunferência do pescoço representativa de obesidade central é descrita como o melhor índice preditivo para a presença da SAOS
Objetivo: Comparar as diferenças da medida de circunferência de pescoço entre homens e mulheres obesos fisicamente ativos.
Métodos: Estudo de corte transversal que avaliou 132 adultos obesos, sendo 88 (66,7%) mulheres e 44 (33,3%) homens todos fisicamente ativos. Foram avaliados peso e estatura para cálculo do IMC, a circunferência do pescoço (CP) foi medida em centímetros ao nível da articulação cricoaritenoide utilizando-se uma fita métrica, além da avaliação da atividade física auto referida e do exame da polissonografia usando o equipamento (Alice 3®; Respironics, Murrysville, PA, EUA). Para análise dos resultados foram calculados média, desvio padrão e teste “t” de student para amostras independentes para comparação das médias. Também foi determinada a proporção de indivíduos entre os grupos com diagnósticos de SAOS e normal e utilizado o teste do qui-quadrado (x2) para testar as diferenças entre os grupos. Foi adotado um nível de significância de 5%. Para estes utilizou-se pacote estatístico SPSS v. 19.
Resultados: As médias ± desvio padrão da idade, IMC e CP nas mulheres foram respectivamente 39,3 ± 10,8 anos, 40,0 ± 5,7 kg/m2 e 38,8 ± 3,0 cm. Nos homens foram 36,7 ± 13,2 anos, 41,8 ± 5,8 kg/m2 e 45,6 ± 3,3 cm, respectivamente. Quando comparados as médias da CP as mulheres apresentaram valores menores do que os homens com p < 0,05. Em relação ao diagnóstico da polissonografia 67,5% das mulheres apresentaram SAOS, enquanto 30,1% foram diagnosticadas com

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