Comparação artigo e livro científico
HIV na gravidez pede cuidado especial no pré-natal
A gestação é um dos momentos mais marcantes e felizes na vida da mulher, mas alguns cuidados são necessários nessa fase para a mamãe poder passar os nove meses livres de complicações. Esses cuidados devem ser redobrados quando a futura mamãe for portadora de HIV. Karina Zulli, médica do Hospital e Maternidade São Luiz, esclarece que é possível ter uma gestação reduzindo os riscos para o bebê.
“No pré-natal é importante que a gestante faça o teste anti-HIV e, se o vírus for diagnosticado, as possibilidades de melhores resultados no tratamento aumentam”, afirma a ginecologista e obstetra. Segundo ela, os riscos de transmissão são cada vez menores. Dados do Ministério da Saúde apontam que já é possível reduzir em 50% as chances de recém-nascidos contraírem o vírus da mãe, devido ao tratamento e acompanhamento adequado.
O apoio da família é muito importante para a gestante nesse momento. Todo o carinho e atenção devem ser proporcionados pelos familiares para a futura mamãe não entrar em depressão e em possíveis variações de humor, muito frequentes nessa fase. Além desse importante cuidado, outros também são fundamentais para evitar a possível transmissão do vírus ao bebê.
Os fatores mais importantes associados aos riscos de transmissão na gestação são virais, imunológicos e obstétricos, que ocorrem quando a mãe está em trabalho de parto. Segundo a Dra. Karina Zulli, durante o pré-natal, todos esses fatores devem ser fortemente analisados. “Cerca de 35% das transmissões ocorrem durante a gestação e 65% no período peri-parto. Por isso a gestante deve fazer uso de antirretrovirais, que previnem a transmissão”, afirma a médica.
Se a mãe for soropositiva ela não deve se preocupar com o risco de aborto, pois não é favorável ao quadro. Poucas coisas vão mudar na rotina de uma mãe portadora de HIV em relação a outra que não seja. A alimentação também é um assunto que