Comparativo entre Hobbes, Locke e Rousseau
Disciplina: Ética e Pensamento Filosófico.
Professora: Lídia Valesca.
Equipe: Claudio Ferreira ter Reegen e Renata Moura Frota.
Trabalho: Quadro comparativo entre os filósofos Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau.
************************************
Homem (Thomas Hobbes): O homem não é um animal essencialmente político e sociável, mas egoísta por natureza. Possui uma tendência de destinar os esforços sempre na busca incessante pelo poder, o que é explicado pelo fato de possuir um esforço direcionado à auto-preservação.
Estado de Natureza (Thomas Hobbes): Os homens viviam isolados; não associados, mas associáveis, num hipotético "estado de natureza", no qual viveriam na mais completa liberdade. Este atomismo é justificado por características da condição humana que levam os homens a erigir a discórdia, sendo tais características a competência, a desconfiança e a glória. Nesse estado hipotético, o homem buscaria, antes de tudo, adquirir para si, sem nenhum limite de ordem moral, tudo aquilo que fosse necessário para a sua sobrevivência. Ao agir dessa maneira, entraria inevitavelmente em oposição com a mesma tendência presente nos outros homens. A luta para prevalecer sobre os demais geraria uma "guerra de todos contra todos" ("bellum omnium contra omnes"), na qual, de acordo com o ditado de Plauto, o homem se tornaria um lobo do próprio homem ("homo homini lupus").
Contrato Social (Thomas Hobbes): Propelidos por leis naturais, os indivíduos reúnem-se para efetuar um acordo permanente, em que é pactuada a transferência do poder de cada um sobre tudo a outra pessoa, que passará a ser o soberano (pode ser um único indivíduo ou uma assembléia), instituindo um estado civil e, ao mesmo tempo, a sociedade. Destarte, o estado de natureza hobbesiano é a-social e anti-político. Segundo Hobbes, o poder estatal é mais efetivo se for absoluto e unitário; ou seja, todos os poderes, inclusive o religioso, devem estar