Companhia jesuítica

Durante o período colonial brasileiro, os jesuítas foram os responsáveis pelo ensino e criação de escolas.Quem atribuiu este trabalho a eles, foi a Coroa Portuguesa.

Os seus objetivos eram voltados para os índios. Os jesuítas queriam realizar a catequização, a transformação social, propor e implantar alterações profundas na cultura indígena.

A Companhia de Jesus passou por diferentes fases. A primeira delas foi à adaptação e construção do trabalho de catequese e conversão do índio aos costumes dos brancos. A segunda fase foi à consolidação do seu projeto educacional.

Uma das realizações acontecidas neste período foi quando o Padre Manuel da Nóbrega e seus companheiros da Companhia de Jesus fundaram a primeira "escola de ler e escrever" brasileira.

Tempos mais tarde, foram fundadas cinco escolas de instrução elementar em: Porto Alegre, Ilhéus, Espírito Santo, São Vicente e São Paulo de Piratininga. E três colégios no: Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia.

O Ratio Studiorum foi um método de ensino que estabelecia o currículo, a orientação e a administração do sistema educacional a ser seguido pelos padres jesuítas. Não era um tratado sistematizado de pedagogia, mas sim coletânea de regras e prescrições práticas e minuciosas a serem seguidas.

A educação jesuítica começou a não contemplar mais os interesses da Corte portuguesa, que eram eminentemente comerciais. Os jesuítas pretendiam formar um homem cristão. Por esse motivo, foram expulsos de Portugal e, consequentemente, do Brasil. A educação jesuítica, ocorreu entre 1549 a 1570.

Conhecer as raízes desta história aprimora minha formação como professora, pois assim, posso dar continuidade a uma construção social que começou há muitos anos.

Aprendo que a História da Educação me estimula a uma atitude crítica e reflexiva para a formação da minha cultura