Como surgiu o marketing

O marketing de permissão surgiu como resposta ao marketing de interrupção, ou seja, toda propaganda que se intromete entre o público e algo que o entretenha ou informe como, por exemplo, pop-ups e comerciais de TV.
O conceito foi difundido por Seth Godin, diretor de marketing de permissão da Yahoo, que lançou o livro Marketing de permissão em 2000. Nesse livro Seth Godin apresenta as vantagens de um relacionamento mais próximo entre marca e cliente e como a internet abre novas portas para as empresas divulgarem melhor sua marca, produtos e serviços de uma forma menos agressiva do que o marketing de interrupção. Seth Godin diz que a internet é o fim do marketing de interrupção, pois a internet deu mais poder aos consumidores como nenhum outro meio fez antes.
O Marketing de permissão oferece algo a você dentro do contexto em que a sua atenção está inserida, bons exemplos desse tipo de marketing seria . Um deles são as vinhetas dos patrocinadores do programa Custe o Que Custar (CQC), onde os apresentadores utilizam do seu bom humor e descontração para mostrar os produtos dos anunciantes. Outro exemplo mais antigo é a novela Beto Rockfeller, na qual o protagonista era um bom vivant, um boêmio. A fim de driblar os salários atrasados, o intérprete Luis Gustavo fez uma parceria com a Engov para ganhar dinheiro a cada vez que falasse o nome da empresa. Então, sempre que o personagem saía para suas noitadas, lembrava-se de pegar o seu Engov – e assim surgiu a primeira ação de merchandising do Brasil.
Seth Godin define como a arte de tornar um estranho um amigo, e o amigo, um cliente. O desafio para as companhias é convencer as pessoas a prestar atenção voluntariamente.
O marketing de permissão usa justamente a privacidade do usuário como moeda de troca para construir relacionamentos e diferenciar as marcas que fugirem do conceito de interrupção para o relacionamento