• Como seria o aluno ideal da época moderna?

Como seria o aluno ideal da época moderna?
Como seria uma sala de aula com os alunos da época moderna?
Uma das características da educação na Idade Moderna é de que ela tem o Estado como responsável pela educação dos educandos. Duas classes sociais impulsionaram a participação das classes populares no processo educativo: os puritanos e metodistas. Em face da Reforma Protestante e Renascimento Cultural, na Inglaterra os puritanos se esforçaram para criar um sistema educacional que preservasse os fundamentos de suas praticas religiosas, como a criação de colégios que formassem pastores e na educação primária e secundária, os alunos tinham noção de leitura e redação baseadas em cartilhas de orações, como o Pai Nosso, os 10 Mandamentos e outros afins bíblicos.
A educação pública criada, organizada e mantida polos oficiais – municípios, províncias e Estados – começa pelo movimento da reforma religiosa, visando de modo direto a formação total do homem e seu desenvolvimento intelectual, moral e físico.
Na época moderna, o processo educativo deveria ter, a priori, por base o livro novo da Natureza, pois deveria levar o educando a “Fazer”, e isso só se aprenderia por meio da observação e contemplação da essência profunda das coisas e seu lugar no universo.
No processo educativo, John Lock, o principal teórico do naturalismo, defende que tal processo deve ser pragmático. Para ele nascemos criaturas racionais e no entanto – só o uso, o exercício, a aplicação e a diligência – nos tornam “definitivamente” seres racionais.
Sob a orientação dos jansenistas, Port-Royal é o modelo da formação da burguesia, e para eles o educando está naturalmente inclinado para o mal. Porém, a partir do batismo, pode preserva-se dos vícios e dos pecados somente sob a condição de se sujeitar (note-se, “imposta”) ao processo educativo para se formar moral e intelectualmente.
Torna-se necessário educar, formar o homem na criança, isso se faz inclusive ao simplificar o próprio estudo