Como Na Maioria Dos Casos Dos Assassinhos Em S Rie

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Marcelo Costa de Andrade, como na maioria dos casos dos assassinos em série, teve uma infância problemática. Viveu parte dela na Rocinha com a mãe, que apanhava do marido. Foi mandado por um período para a casa dos avós, no Ceará, onde apanhava muito, então voltou para o Rio de Janeiro, onde era vítima de maus tratos pelos novos companheiros dos pais, que haviam se separado. Foi nesse período que foi abusado sexualmente por um homem mais velho.
Foi internado em colégio só para meninos, mas não fez amizades, sendo visto como “retardado” pelos colegas, pois não se saía bem nos estudos. Aos 14 anos, foi mandado embora do internato que só cuidava de jovens até essa idade.
Assim que saiu do internato, passou a se prostituir. Nessa época ele tentou cometer suicídio. Aos dezesseis anos foi morar com outro homossexual, Antônio Batista Freire, que começou a sustentá-lo e o apresentou à Igreja Universal do Reino de Deus. Mesmo assim ele não parou de se prostituir, até que se separou de Antônio e voltou para a casa da família onde tentou abusar de seu irmão menor, só ai largou a prostituição.
Marcelo frequentava os cultos e assistia às celebrações pela TV diariamente. Segundo ele, foi num desses cultos que ouviu que quando as crianças morrem, elas vão para o céu. Segundo a lógica do assassino, ele não matava adultos, pois poderia mandá-los para o inferno. Apesar da idade, gostava de ouvir músicas da Xuxa e de outros ídolos infantis da época. A mãe de Marcelo contou que ele tinha o estranho hábito de ficar ouvindo uma fita gravada de quando o irmão mais novo estava chorando.

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