Comercio internacional
Importa ter em conta que antes dos clássicos Adam Smith e David Ricardo predominava a doutrina mercantilista cuja preocupação principal era aumento de riqueza do país através da acumulação de metais monetários (ouro e prata), para tal fomentavam as exportações para a entrada de metais e desencorajavam as importações, através de obrigatoriedade do pagamento de tarifas, para que, os metais monetários não saíssem do país. Só mais tarde através do liberalismo económico é que surgem as teorias do comércio internacional.
Os principais contributos da teoria clássica do comércio internacional foram: Adam Smith e David Ricardo
Adam Smith defendia que o mercado é dirigido por uma “mão invisível”, a partir da livre iniciativa “laissez-faire”, do trabalho humano, tendo em conta a produtividade e a proteção à sociedade.
Adam Smith através da teria das vantagens absolutas (1776) evidenciou a abertura do mercado internacional, a livre troca de mercadorias conduz a lucros para os países intervenientes da troca.
O importante é que cada país produza e coloque no mercado – oferta- produtos com vantagem em termos de custo (horas trabalho/produtividade), de forma a obter vantagem em relação aos outros países. Desta forma, se produzir uma maior quantidade de um bem com um custo mínimo vai-se colocar no mercado um produto de oferta atrativa (maior produtividade/eficiência) o que faz com que outros países comprem.
As trocas comerciais a nível internacional, por norma processam-se da seguinte forma: compra-se noutros países, aquilo que eles são melhores – importação - e vende-se exporta-se naquilo que temos mais vantagens. Cada país deve produzir aquilo que lhe traz mais vantagens. A teoria de Adam Smith foi desenvolvida por David Ricardo que diz que: todos os custos se circunscrevem a custos de trabalho, mostra como