Comercio Exterior

1. Principais episódios ao longo da história das políticas de Comércio Exterior do Brasil, bem como seus principais programas, com destaque para a PITCE;
O crescimento industrial e o desenvolvimento econômico foram eleitos como vetores da política de comércio exterior do Brasil, dos anos 30 ao final dos anos 80. A ideologia globalizante neoliberal imiscuiu-se no governo Collor, em 1990, foi contida por Itamar Franco e ressurgiu durante o governo do FHC.
Duas linhas de política comercial foram traçadas nas últimas décadas. A primeira conduzia ao protecionismo do mercado, sem contrapartida externa, para servir de suporte e fundamento a uma economia agrícola e industrial em formação. A segunda conduzia ao multilateralismo aberto do mercado mundial.
A característica mais notável do governo Lula tem sido a sua continuidade em relação ao governo Cardoso. Isso vale, especialmente, para a gestão macroeconômica. O fundamental é que o governo Lula não escapou à hegemonia política liberal assegurada durante o governo FHC: o Estado perdeu suas funções empresariais, embora tenha mantido boa parte de sua capacidade regulatória; o capital estrangeiro foi equiparado constitucionalmente ao doméstico e absorveu grande número de empresas estatais de serviços públicos e parte das empresas manufatureiras nacionais; os principais bancos estaduais foram privatizados; e manteve-se a abertura do comércio exterior, embora com prioridade para o Mercosul.
Agora, a atual Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE) objetiva modernizar e desenvolver a estrutura produtiva brasileira e abrir um período de estímulo ao processo de inovação na economia brasileira, que irá melhorar a competitividade nacional e internacional das empresas do País.
A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial é o órgão executor da PITCE. Os dois conceitos que norteiam a PITCE são: inovação e integração. O primeiro está relacionado ao aumento da produtividade brasileira, não só a partir da