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Sustentar: Entendendo as bases filosóficas para a ecologia e seu desdobramento mais recente

Sabemos que “Ecologia” é uma ciência que estuda os seres vivos e suas interações com o meio ambiente onde vivem e que através desses estudos o homem pode planejar ações que evitem a destruição da natureza, possibilitando um futuro melhor para a humanidade. No entanto, já há algum tempo ela se tornou uma causa e proposta política, a chamada “Política Ecológica”. Nessa política diferentemente da tradicional, todos ganham e não apenas um. Essa foi a causa dos “verdes”, que começaram a lutar na década de 1970. Eles, baseados no filósofo Rousseau, não defendem apenas o meio ambiente, mas propõem ao homem mudanças internas para viver de maneira harmoniosa tanto com a natureza quanto com o próximo, usando o princípio da física “cada ação produz uma reação” e num mundo finito, quem intoxica pode acabar intoxicado. No âmbito da economia a “causa ecológica” está se tornando cada vez mais o interesse de economistas e empresários. Nunca foi tão pronunciada e discutida a palavra sustentabilidade. Com o desenvolvimento sustentável se obtém o crescimento econômico necessário, garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social, ao contrário de tempos atrás onde a visão de desenvolvimento socioeconômico era ligada à poluição e degradação ambiental. Ainda existem divergências de opiniões em relação a o que é sustentável, o fato é que essa é uma questão que ainda será muito discutida nos dias vindouros, uma vez que abrange o interesse do homem de um modo geral. Todos sabem ou deveriam saber que assim como os seres humanos a natureza também tem seus limites e hoje são refletidas em nós, as ações de nossos antepassados. Ondas de calor, furacões, tornados, secas e tempestades são cada vez mais intensas e fortes, além do aumento do número de epidemias, algumas causadas por doenças já controladas, e extinção de espécies de animais ou vegetais.